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Por favor Universo!

 (Escrito a 13 de dezembro de 2020) Nem sei por onde me começar a explicar... Estou em família e estou bem, feliz... mas de repente lembrei-me que é quase Natal e que o meu "sogro" deve estar quase a chegar e de como gosto dele, de como tenho saudades da energia que ele transmitia e trazia.  Sim, eu sei, já não é meu sogro, mas para mim assim será para sempre. Por isso que não termino o perfume que me deu e que eu tanto adoro... Aqui sentada, sozinha e confusa, choro de saudades. Do meu sogro e de tudo que isso significava para mim.  Será que ultrapasso isto algum dia? No outro dia lia algo que dizia que o foco não é esquecer mas sim deixar de ser prioritário... e concordo, sem dúvida, e acho que prioritário já não é, apesar de ser a primeira coisa que penso quando acordo, a maior parte dos dias... por isso o que eu preciso mesmo é esquecer. Aceitar? Sim, já aceitei. Agora, por favor Universo ouve os meus pedidos e ajuda-me. Está na hora não? Já sofri demasiado por esta histó

Para o futuro

 (Escrito a 18 de setembro) Hoje dia 18 de setembro, um dia chuvoso pensei que podia começar a escrever para mim mesma, aliás para mim mesma do futuro. Quem serás daqui a um ano? Estamos bem? Espero que melhor que hoje e espero, sinceramente, que mais bem resolvida, mais feliz. A vida é boa, sabes disso certo? Não sei se vais continuar a pensar como eu (de hoje) que tudo seria melhor se tivesse dado certo. Nunca sabemos não é? Pode ser que sim, pode ser que não. Os meus profundos desejos é que tu que estás a ler isto tenhas encontrado alguém melhor, se não for o caso que continues a ser feliz contigo mesma e que te encontres sempre cada vez mais.  O melhor da vida está nos momentos mais simples: a família, os amigos, o pôr-do-sol, dançar a uma sexta-feira à noite. Adoro os momentos com os primos e acredito que nada tenha mudado nesse sentido, pois isso é algo que vale ouro, passem os anos que passarem. Mas sabes o que eu gostaria que se alterasse? Que deixasse de ver pessoas importante

De volta

Após três anos do último post gostaria de primeiro resumir o que foram estes três anos antes de voltar à minha escrita. E principalmente escrever para mim mesma, pois é sempre tão prazeroso ler aquilo pelo qual já passámos anos, meses mais tarde e ver que sobrevivemos, e muito melhor do que aquilo que alguma vez já pensámos! Numa só palavra: superação. Superação de mim mesma em todos os sentidos. Mestrado concluído, carta de condução feita, trabalhar num sítio que sempre me vi a trabalhar, fora da casa dos pais, apenas falhou no campo amoroso. No meu último post falei da minha relação e como me sentia insegura, mas não foi aí que tudo virou do avesso. Muita coisa aconteceu, foram muitos sentimentos com que lidar mas hoje posso dizer que estou mais calma, mais em paz.  Não tem sido fácil, nada tem sido fácil em contexto de pandemia. No entanto, o que tudo isto me tem mostrado é que se há coisa que eu sou é resiliente e que sou capaz! Serei sempre capaz! Pode não estar agora tudo como eu

Será crise dos 4 anos?

Como se decide que é o fim da relação? Quando já não se ama? Não sou inexperiente nisso, já pus fim a um namoro várias vezes, mas uma relação de adolescentes, sem tanta projeção como a que vivo hoje. Perguntam-me vocês: deixaste de amar? E eu digo-vos? Não. Mas... há sempre um mas em tudo nesta vida. No entanto estou desiludida. Não estou cansada, chateada, estou desiludida e com medo do futuro. Achei que tinha encontrado a pessoa que ia sempre lutar por mim e que seria sempre o meu companheiro. E já há algum tempo que me sinto sozinha, que não estou a receber aquilo que mereço. E pedinchar amor não é receber amor verdadeiro pois não? Sei que não sou a namorada ideal e que tenho os meus pontos fracos, mas tenho sempre me esforçado para ser melhor, para reclamar menos quando sai sem avisar, não reclamar quando não avisa que chegou de uma longa viagem. E no fundo só sinto que não estou a receber o amor que mereço, não me estou a sentir amada e valorizada. Posso amá-lo e ter sonhos par
Tenho escrito muito pouco e isso não quer dizer que a vida esteja fantástica, porque não está. Eu vejo o efeito que aquele tempo teve em mim e sem dúvida a vontade de escrever diminuiu... eu já não sei o que transcrever, o que contar ao mundo, o que quero recordar quando aqui venho.  Como agora, surgem bloqueios, não sei o que quero transmitir... Mas sei que tenho que confirmar que a noite é traiçoeira, traz-me sempre aqui.  Sabem o que vos posso dizer? Que estou cansada. De diversas situações. Estou cansada de estudar, estou cansada que seja difícil ver aqueles de quem tenho saudades, de não puder ser livre como quero, de viver num país escasso de oportunidades justas, de o incluir sempre na minha vida em tudo que faço e ele (quase) nunca o fazer, de ter sempre uma palavra para lhe dar e não receber quando preciso, de ter que limpar sempre da minha cara o facto de eu ter dificuldades em falar os meus problemas! Estou cansada ok? Hoje é assim que me sinto.  No entanto, como se deve
A vida tem sido generosa. A faculdade tem corrido bem e estou cada vez mais perto de encerrar o capítulo académico e se o universo estiver do meu lado a iniciar a vida profissional. Estou numa fase da vida em que tenho que dar tudo ou tudo. Vai ser um ano letivo de extrema pressão, emoção, e espero que no fim seja de grande orgulho. O tempo passa cada vez mais depressa, e vejo os meus pequenos cada vez mais crescidos e eu a pensar criar a minha vida cada vez mais cedo. Por vezes desejo que o tempo pare e que a idade não avance, a vida é tão boa nos 20. Amo cada vez mais o meu homem e tenho cada vez mais vontade de fazer uma vida com ele, de termos um sítio que seja totalmente nosso, onde possamos fazer tudo o que nos apetece, onde ninguém nos chateie sem sermos nós mesmos. Todos os dias conscientemente ou inconscientemente peço a Deus para me ajudar na vida, que me dê as oportunidades que preciso. Apesar de alguns dias maus quero agradecer por este ano de 2016 que tem sido gratific
O que se faz por amor? Muita coisa... Coisas que às vezes damos por nós a pensar: "devia te-lo feito?"... e há muitas coisas naqueles meses em que eu sinto que fraquejei, rebaixei-me, desvalorizei-me, e sinto-me culpada por isso. Há coisas que não devemos admitir, que não devemos fazer, mas quando se está a sofrer só se quer acabar com a dor e a possibilidade disso deixa que nós façamos muita coisa que normalmente não faríamos. Mas o que fazer? O que está feito, feito está. Eu acredito que nada acontece por acaso e se calhar essas minhas fraquezas ajudaram no processo, mas gostava que as coisas tivessem mudado um pouco depois de tudo que se passou, às vezes gostava de ser mais valorizada, mimada, e gostava que a situação que nos encontramos agora ajudasse nisso, mas não vejo grande mudança.. por isso, não sei... tenho que aceitar aquilo que tenho? eu amo quem tenho, mas há certas atitudes que eu gostava de presenciar. Há muita coisa que se faz por amor.